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Sancionada lei de Neuza Rufatto que garante desembarque de mulheres fora dos pontos à noite

A vereadora de Canoas, Neuza Rufatto (PSD), comemorou a sanção da lei de sua autoria que garante às mulheres o direito de embarcar e desembarcar fora dos pontos oficiais entre 20h e 6h nos ônibus do transporte coletivo urbano do município. A medida, sancionada pelo prefeito Airton Souza, busca ampliar a segurança das passageiras no trajeto entre o transporte público e suas casas.

“Essa conquista é mais do que um avanço legislativo — é um passo humano diante da realidade de tantas mulheres que enfrentam o medo todos os dias ao voltar para casa”, destacou Neuza.

A vereadora também agradeceu à Câmara e ao Executivo pela aprovação da proposta. “Segurança também é política pública. Seguimos lutando por uma Canoas onde todas as mulheres tenham o direito de ir e vir com dignidade e proteção”, afirmou.

Fonte: Redes sociais

Projeto de Nalígia para assentos de ônibus exclusivos para mulheres é aprovado em Canoas

Na noite desta terça-feira, 11, Canoas deu um passo pioneiro no Brasil e inédito no RS quando se trata de proteção e inibição à violência contra as mulheres. A então empossada vereadora Naligia, do PSD, apresentou e colocou em pauta para aprovação o projeto Bancos Rosa nos ônibus de Canoas.

Com 18 votos a favor entre os 21 da casa legislativa (3 estavam ausentes), o projeto da vereadora cria a lei que obrigará a empresa responsável pelo transporte público de Canoas a implantar bancos cor de rosa em seus veículos. De acordo com o texto aprovado, cada veículo deverá contar com dois a seis assentos exclusivos para mulheres, dependendo do tamanho do ônibus e da disposição dos demais assentos prioritários. Além disso, as empresas responsáveis pelo transporte deverão afixar informações nos veículos, destacando a exclusividade do uso dos bancos e divulgando o número 180, canal de denúncias, para casos de violência contra a mulher.

Segundo Naligia, a medida visa garantir mais proteção e segurança para as passageiras e conscientizar a população sobre a importância de enfrentar o assédio e as violências sofridas no transporte público. “Precisamos de ações assim no Estado e no Brasil para inibir a ação de abusadores, que protejam nossas meninas e mulheres no transporte público e que incentivem a população a denunciar”, reforça.